Moçambique apoiou, a decisão de dedicar 1% do Orçamento de Estado ao Sector da Cultura até 2030. Esta garantia foi dada pelo Chefe de Estado, Filipe Nyusi, na Cimeira da União Africana que terminou hoje, em de Adis Abeba, Etiópia.
Falando no evento virtual, o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, assumiu que “a cultura desempenha um papel primordial para a nossa afirmação em termos identitários e é uma das manifestações da nossa liberdade”.
O Presidente da República disse também que “somos chamados a congregar os nossos esforços com vista a ratificar a Carta de Renascimento Cultural Africano, aprovada em Janeiro de 2006. A sua implementação permitir-nos-a, ao nível dos Estados membros, dotar nossos orçamentos cientes da necessidade de os mesmos serem capazes de alavancar iniciativas nos domínios da Cultura e do Turismo em toda sua cadeia de valor”.
A adopção deste importante instrumento, aliada à necessidade de operacionalização do Fundo Africano para o Património Cultural, irá, acima de tudo, valorizar e preservar as múltiplas conquistas que tornam África um continente único e com identidade própria. Daí apoiamos a decisão de dedicar 1% do Orçamento da UA a iniciativas que visam revigorar a actividade cultural e criativa no continente.
A 34ª Sessão Ordinária da Conferência de Chefes de Estado e de Governo da União Africana realizou-se sob lema: “Artes, Cultura e Património da Humanidade: como alavanca para a Construção de uma África que Queremos”.
A Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, também marcou presença no evento de dois dias.