O Vice-Ministro da Cultura e Turismo, Fredson Bacar, recebeu, recentemente, em audiência no seu gabinete de trabalho, a equipe da “Brandwise Entertainment”. O encontro tinha em vista apresentar preocupações inerentes ao estágio actual da música moçambicana.

Na ocasião, o grupo apresentou algumas propostas de soluções tais como a implementação de leis que obriguem as rádios e televisões nacionais a promover a música moçambicana a fim de garantir que se consuma 100% o produto nacional; a criação de acordos com plataformas digitais que remunerem o artista como forma de internacionalizar a música moçambicana; a protecção do artista nacional em relação ao estrangeiro, com vista a conferir iguais condições e privilégios no exercício das suas actividades, principalmente nas suas actuações em espectáculos públicos entre outros.

Por sua vez, Fredson Bacar enalteceu a iniciativa da aproximação do grupo ao ministério, destacando o facto da existência da instituição que surge no intuito de responder as preocupações dos artistas enquanto principais actores do sector e acolheu todas as inquietações apresentadas pelos artistas, tendo reiterado a legitimidade das preocupações e os tranquilizado pois, as mesmas estão salvaguardadas em vários instrumentos legais que regem o sector da cultura, aprovados pela Assembleia da República. Fazem parte do leque de instrumentos a Lei dos Direitos do Autor e Direitos Conexos, o Regulamento de Espetáculos e Divertimentos Públicos e actualmente em processo de elaboração o Estatuto do Artista. Estes instrumentos visam melhorar o bem-estar da classe artística bem como contribuir para a sua valorização . Na sequência, Bacar desafiou aos artistas a pautarem pelo associativismo.

A “Brandwise Entertainment”, é uma entidade que tem como actividade principal o agenciamento de artistas e esteve representada pela administradora do grupo, a senhora Amélia Catiro, acommpanhada pelos artistas Percella, Kheid Naldo e Plácido Cumbane (Classic Nova).